Copiei e colei. Estive no primeiro encontro, só posso recomendar!
Até a semana que vem
Marcio Schuster
Encontro Internacional de Saxofonistas inscreve até dia 20 de setembro
Diversidade musical é a marca registrada do evento, que acontece de 22 a 25 de setembro
Estão abertas até o dia 20 de setembro as inscrições ao 4º Encontro Internacional de Saxofonistas do Conservatório de Tatuí, evento realizado pelo Governo de São Paulo. Com a presença de artistas de cinco países, a série de atividades acontece de 22 a 25 de setembro.
Criado em 2004, o Encontro Internacional de Saxofonistas integra a série de encontros programados pelo Conservatório de Tatuí para o aperfeiçoamento e capacitação em instrumentos específicos. Nele, centenas de saxofonistas entre profissionais, estudantes e amadores, provenientes do Brasil e exterior, se inscrevem e têm a oportunidade de, durante três dias e quatro noites, vivenciar amplamente, diversos contextos pedagógicos e artísticos, além de estilos e abordagens musicais variadas por meio de shows, recitais, concertos, workshops, mostras, exposições, entre outros, motivados sempre pela presença de renomados saxofonistas do cenário nacional e internacional.
Neste ano, o Encontro Internacional de Saxofonistas volta a ser marcado pela diversidade musical. “O diferencial do evento é, realmente, a diversidade. Ele atrai representantes da música erudita, popular e contemporânea”, destacou Marcos Pedroso, um dos coordenadores. “Outro ponto forte neste ano é a presença da música latinoamericana, com representantes da Costa Rica, Chile e Argentina”, acrescentou o também coordenador Erik Heimann Pais.
A programação do evento já está confirmada e inclui os saxofonistas Arno Bornkamp (Holanda), Miguel Villafruela (Chile), Marcelo Coelho, Mauro Senine, Ademir Junior e Pedro Bittencourt (Brasil), além do quinteto Sonsax (Costa Rica) e 4Mil (Argentina). Fazem participações especiais a Banda Sinfônica do Estado de São Paulo, o Saxofonia – Quarteto de Saxofones, a Orquestra Sinfônica do Conservatório de Tatuí e a Big Band do Conservatório de Tatuí.
Entre as atividades pedagógicas, uma das novidades é a participação ativa de quartetos de saxofones e saxofonistas nos masterclasses do saxofonista Arno Bornkamp (04 vagas) e do quinteto SONSAX (Costa Rica – 02 vagas). Outra novidade é a incorporação de três palestras específicas – “Panoramana do Saxofone no Brasil", por Erik Heimann Pais; "Saxofone e Eletrônica", por Pedro Bittencourt; "A Música de Jacob Ter Veldhuis", por Arno Bornkamp.
Inscrições
O período de inscrições encerra-se dia 20 de setembro e custa R$ 10, dando ao inscrito livre acesso a todas as atividades realizadas no evento, inclusive aos concertos e recitais. Será concedido alojamento as 40 primeiros inscritos que solicitarem estadia. Saxofonistas que desejarem atuar como executantes nos masterclasses devem ficar atentos: para eles, o período de inscrições termina dia 13 de setembro.
Podem se inscrever saxofonistas estudantes, profissionais e amadores, bem como todos os demais interessados, de todo o território nacional e internacional, independente de idade ou conhecimento técnico-musical. Para aqueles que não irão atuar como executantes, em masterclasses, mostras ou concertos, não será necessário trazer instrumento próprio ao evento. A inscrição poderá ser feita pela internet (www.conservatoriodetatui.org.br/esax), pelo correio ou pessoalmente no Centro de Produção do Conservatório de Tatuí. Somente nos primeiros dias de inscrições, saxofonistas de três Estados brasileiros e de três países haviam confirmado presença no evento.
Todos os detalhes podem ser obtidos no site do evento no www.conservatoriodetatui.org.br/esax
Programação completa
Quarta-feira - 22.setembro
20h00 - Mostra de Grupos de Saxofone
20h30 - Concerto de Abertura Banda Sinfônica do Estado de São Paulo; Marcos Sadao Shirakawa, regente; solistas: Arno Bornkamp e Saxofonia Quarteto de Saxofones
Quinta-feira - 23.setembro
09h00 - Workshop "Repertório Sul Americano para Saxofone" por Miguel Villafruela
11h00 - Recital de Saxofone e Piano - Miguel Villafruela, sax; pianista a definir
14h00 - Workshop "O Saxofone na Música Popular Brasileira" por Zé Canuto
17h00 - Palestra "Panoramana do Saxofone no Brasil" por Erik Heimann Pais
20h00 - Mostra de Grupos de Saxofone
20h30 - Quinteto SONSAX
Sexta-feira - 24.setembro
09h00 - Workshop de Quarteto de Saxofone - "Saxofone na Música Centroamericana" por Quarteto SONSAX
11h00 - Recital Quarteto 4Mil
14h00 - Workshop "Improvisação na MPB" por Mauro Senise. Pocket Show Mauro Senise, sax; Adriano Contó, piano; Rodrigo Marinonio, bateria; Sérgio Frigério, baixo
17h00 - Palestra "Saxofone e Eletrônica" por Pedro Bittencourt
20h00 - Mostra de Grupos de Saxofone
20h30 - Big Band do Conservatório de Tatuí. Celso Veagnoli, coordenação; Solistas: Ademir Jr. e Marcelo Coelho
Sábado - 25.setembro
09h00 - Workshop "Improvisação e Poliritmia" por Marcelo Coelho
11h00 - Workshop "Interpretação da Música Argentina" por Emiliano Barri
14h00 - Masterclass sobre Técnica e Interpretação por Arno Bornkamp
17h00 - Palestra "A Música de Jacob Ter Veldhuis" por Arno Bornkamp
20h00 - Mostra de Grupos de Saxofone
20h30 - Concerto de Encerramento. Orquestra Sinfônica do Conservatório de Tatuí. Roberto Tibiriçá, regente; Solistas: Miguel Villafruela e Quarteto 4Mil
SERVIÇO
4º Encontro Internacional de Saxofonistas
Erik Heimann Pais e Marcos Pedroso, coordenação
De 22 a 25 de Setembro – Conservatório de Tatuí
Inscrições até 20 de setembro – R$ 10,00
www.conservatoriodetatui.org.br/esax
Informações: 15 3205-8444
sábado, 28 de agosto de 2010
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Notas Graves
Uma vez havendo decidido ficar por aqui, e não digo com isso que esse seja o meu caso, é preciso tomar algumas medidas de sobrevivência. O inverno na Alemanha é muito longo e a luminosidade é reduzida a poucas horas diárias, normalmente entre as 16h e 17h está escuro. Em dias nublados com chuva ou mesmo neve, não resta muito pra fazer a não ser trabalhar e ou estudar.
No começo eu não entendia como era possível alguém em pleno calor do verão, que em dias mais quentes pode chegar a um pouco mais de 30 graus, almoçar com o sol queimando a cabeça. Hoje, qualquer raio de sol é motivo pra largar toda e qualquer atividade e sair correndo pra fora e sem nenhum peso na consciência aproveitar o momento sublime. Então, assim sendo, decreto que o verão (imprescindivelmente entre Julho e agosto, porém com possibilidade de dias frios) é tempo de não fazer nada a não ser aproveitar o calor do astro maior. Realmente férias, com direito a queimaduras solares, banhos diários no rio Isar e abdicar de qualquer atividade (ou pelo menos a maioria delas) que seja feita entre quatro paredes.
Notas Graves - Parte I
As famosas notas graves no saxofone. Esse é um tema sem fim e motivo de grande discussão e as vezes até filosofia. Existe solução de todos os tipos e para todos os gostos para esse então “problema”. Eu também tenho a minha, aliás até três. Não sei se as minhas soluções são as melhores, mas para mim funcionam e por isso me atrevo a escrever algumas considerações sobre o tema. Vou explicar aqui em três textos diferentes cada uma das “soluções”. Espero que você, além de gostar, entenda e melhore sua técnica com isso.
A primeira “solução”, que poderia também ser a última, é a mais importante de todas. Estude! e faça isso de todas as maneiras. Explore e pesquise todas as possibilidades, descubra em todos os sentidos o instrumento que você tem pendurado no pescoço. Não esqueça que em comparação com outros instrumentos o saxofone é uma criança de um pouco mais de 100 anos. Ainda falta muita pesquisa em melhorias técnicas na própria construção do instrumento, e na minha opinião, pouco interesse dos fabricantes. Os culpados somos nós que estamos acostumados a achar as coisas estão suficientemente boas como elas estão. Há uns dias olhei pro meu saxofone e descobri que se eu mudasse algumas pequenas coisas ele poderia funcionar melhor para mim. Então com algumas pequenas mudanças acabei resolvendo o problema. Nós estamos acostumados a nos adaptar e jamais imaginar que um “Selmer” possa ser imperfeito. Porém eu digo, a realidade é outra.
O que quero dizer com tudo isso? Eu acredito até agora você não pode melhorar sua técnica de emissão de notas graves, por esse primeiro texto, mas o que quero dizer é que o limite do seu interesse em estudar e se aperfeiçoar, em qualquer sentido, depende de você. O seu interesse em pesquisar e não acreditar em tudo que se fala por aí. As informações prontas são as mais perigosas. Não esqueça de duas coisas: Não existem verdades absolutas e as maiores descobertas foram feitas contrariando as regras que já existiam. Estude, explore, pesquise. Abra a sua cabeça para possibilidades que vão além das que você tem como regra.
Lido e entendido e deixando com isso também claro que tudo o que aqui consta não é nada mais além do que o conhecimento que adquiri ao longo (nem tão longo assim) da minha vida musical, deixo essa primeira lição (de notas graves?). Na semana que vem escrevo mais uma parte com explicações realmente práticas.
Coloquei alguns vídeos no youtube dos meus últimos concertos aqui em Munique. Os links estão ali em baixo. Agradeço a visita
Abraços e até a próxima
Marcio Schuster
No começo eu não entendia como era possível alguém em pleno calor do verão, que em dias mais quentes pode chegar a um pouco mais de 30 graus, almoçar com o sol queimando a cabeça. Hoje, qualquer raio de sol é motivo pra largar toda e qualquer atividade e sair correndo pra fora e sem nenhum peso na consciência aproveitar o momento sublime. Então, assim sendo, decreto que o verão (imprescindivelmente entre Julho e agosto, porém com possibilidade de dias frios) é tempo de não fazer nada a não ser aproveitar o calor do astro maior. Realmente férias, com direito a queimaduras solares, banhos diários no rio Isar e abdicar de qualquer atividade (ou pelo menos a maioria delas) que seja feita entre quatro paredes.
Notas Graves - Parte I
As famosas notas graves no saxofone. Esse é um tema sem fim e motivo de grande discussão e as vezes até filosofia. Existe solução de todos os tipos e para todos os gostos para esse então “problema”. Eu também tenho a minha, aliás até três. Não sei se as minhas soluções são as melhores, mas para mim funcionam e por isso me atrevo a escrever algumas considerações sobre o tema. Vou explicar aqui em três textos diferentes cada uma das “soluções”. Espero que você, além de gostar, entenda e melhore sua técnica com isso.
A primeira “solução”, que poderia também ser a última, é a mais importante de todas. Estude! e faça isso de todas as maneiras. Explore e pesquise todas as possibilidades, descubra em todos os sentidos o instrumento que você tem pendurado no pescoço. Não esqueça que em comparação com outros instrumentos o saxofone é uma criança de um pouco mais de 100 anos. Ainda falta muita pesquisa em melhorias técnicas na própria construção do instrumento, e na minha opinião, pouco interesse dos fabricantes. Os culpados somos nós que estamos acostumados a achar as coisas estão suficientemente boas como elas estão. Há uns dias olhei pro meu saxofone e descobri que se eu mudasse algumas pequenas coisas ele poderia funcionar melhor para mim. Então com algumas pequenas mudanças acabei resolvendo o problema. Nós estamos acostumados a nos adaptar e jamais imaginar que um “Selmer” possa ser imperfeito. Porém eu digo, a realidade é outra.
O que quero dizer com tudo isso? Eu acredito até agora você não pode melhorar sua técnica de emissão de notas graves, por esse primeiro texto, mas o que quero dizer é que o limite do seu interesse em estudar e se aperfeiçoar, em qualquer sentido, depende de você. O seu interesse em pesquisar e não acreditar em tudo que se fala por aí. As informações prontas são as mais perigosas. Não esqueça de duas coisas: Não existem verdades absolutas e as maiores descobertas foram feitas contrariando as regras que já existiam. Estude, explore, pesquise. Abra a sua cabeça para possibilidades que vão além das que você tem como regra.
Lido e entendido e deixando com isso também claro que tudo o que aqui consta não é nada mais além do que o conhecimento que adquiri ao longo (nem tão longo assim) da minha vida musical, deixo essa primeira lição (de notas graves?). Na semana que vem escrevo mais uma parte com explicações realmente práticas.
Coloquei alguns vídeos no youtube dos meus últimos concertos aqui em Munique. Os links estão ali em baixo. Agradeço a visita
Abraços e até a próxima
Marcio Schuster
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